terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Saiba como será o resgate do Costa Concordia

Há pouco mais de um ano, mais de 3 mil tripulantes estavam relaxando a bordo do luxuoso cruzeiro Costa Concordia, que fazia o início de uma viagem pelo Mediterrâneo.
Mas agora o navio, que tombou junto a um rochedo na costa da ilha de Giglio, na Itália, está sendo objeto daquela que deverá ser a mais audaciosa operação de resgate já realizada.
As dimensões do navio tornam a operação extremamente complexa. O primeiro passo do desencalhe será impedir que o navio deslize para o fundo do mar.
Isso acontecerá prendendo a embarcação com cabos ultrarresistentes fixados a mastros.

Passo a passo

O passo seguinte será colocar uma placa de aço para segurar o casco do navio. Depois, serão instalados outros cabos e tanques de flutuação.
A terceira operação será colocar sacos de areia e cimento debaixo do casco para dar-lhe maior sustentação.
Mastros serão perfurados no fundo do mar, utilizando uma técnica de circuito fechado para garantir que os detritos não contaminem a água.
Nesse meio tempo, serão instaladas plataformas submarinas, para garantir a sustentação do navio. As plataformas serão conectadas aos mastros submarinos.

Etapa final

Após a instalação de todos esses equipamentos, o navio já poderá ser levado de volta para sua posição original, graças a uma máquina especial que irá puxá-lo pouco a pouco.
Para finalizar a operação e fazer o Costa Concordia flutuar normalmente, á água existente nos tanques será substituída por ar.
Assim que o navio partir, toda a estrutura montada será retirada, dando lugar a nova vegetação marinha.
A expectativa é de que a operação seja concluída entre setembro e outubro deste ano.

Fonte:BBC



domingo, 13 de janeiro de 2013

EVENTO ASTRONÔMICO AJUDOU NO NAUFRÁGIO DO TITANIC

Quem conhece a tragédia do RMS Titanic, sabe como o navio afundou: a embarcação bateu em um enorme iceberg e lentamente submergiu, matando grande parte da tripulação e passageiros. Mas um estudo recente pode reescrever a história ao apontar outro culpado para o acidente: a Lua.

De acordo com alguns astrônomos, o iceberg só estava lá por causa da proximidade entre a Terra e nosso satélite natural naquele período – a maior nos últimos 1.400 anos. O evento raríssimo teria criado tsunamis em alto-mar que movimentaram um exército de icebergs posicionados bem longe da costa, mas que foram pegos por outra corrente marítima e acabaram no meio da rota do navio. Icebergs muitas vezes “encalham” em torno das costas da Terra Nova e Labrador (foto).


Normalmente, esses blocos de gelo costumam ficar inertes, a não ser que comecem a descongelar ou recebam uma grande força, como uma onda gigante. Segundo o Daily Mail, a culpa maior ainda é do capitão e oficiais do navio, que colocaram a embarcação em alta velocidade mesmo em uma região conhecida pela presença de alguns icebergs, o evento lunar apenas teria deixado o local ainda mais congestionado e perigoso.